DO SITE aserra.com (divulgação) |
O chefe do executivo justifica e diz que desde 2009, já como prefeito, passou a receber R$ 13 mil mensais. Antes, como agente do INSS, ganhava pouco mais de R$ 2 mil. Ele garante ainda que soube economizar bem. “Houve uma evolução em bens pessoais muito grande. Então as pessoas vão equiparando e acham que o prefeito tem um patrimônio muito grande. Mas isso é o valor salarial. Economizei 60% do salário. Faço uma grande economia para poder manter a minha vida estável e da minha família”, explicou. O mesmo controle parece não ser aplicado na administração pública. A obra da futura rodoviária da cidade, que foi liberada no fim de 2010, estava orçada em R$ 150 mil, mas agora vai custar R$ 220 mil. A construção está parada há duas semanas. Segundo operários, a empresa responsável não estava recebendo os repasses para os pagamentos dos funcionários. De acordo com o prefeito, o recurso é do Governo Federal e será liberado através do Ministério do Turismo. Ainda segundo Corguinha, o valor vai para a Caixa Econômica Federal (CEF) de Campos, no Norte Fluminense. A prefeitura ficou responsável apenas pela licitação da obra. Sobre o atraso na reforma e ampliação da rodoviária de Sumidouro, o Ministério do Turismo informou que os pagamentos estão em dia e que eles são realizados proporcionalmente ao nivel de execução do projeto. Do total de R$ 146 mil em repasses, já foram liberados pouco mais de R$ 72 mil, que correspondem a 46% da execução física do projeto. A Caixa Econômica Federal (CEF) também informou que efetua os repasses gradualmente quando autorizados pelo ministério gestor e nos casos em que não existem pendências contratuais. A instituição informou ainda que vai apurar as informações relacionadas à rodoviária de Sumidouro. Outros prefeitos respondem processos Segundo o levantamento do ‘O Globo’, o prefeito de Sumidouro não é o único chefe do executivo com processos na Justiça. Os prefeitos das três principais cidades da Serra entram na lista. O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo (PSB) tem uma condenação e quatro processos por improbidade administrativa; Rogério Cabral (PSD), de Nova Friburgo, responde a um processo por improbidade; assim como o prefeito de Teresópolis, Arlei Rosa (PMDB), que está sendo investigado pelo Ministério Público por suposto enriquecimento ilícito. A suspeita é de que ele tenha tido uma evolução patrimonial incompatível com o salário de R$ 14.722,00. Foi aberta na Câmara de Vereadores uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a denúncia e o possível mau uso do dinheiro público. Prefeitos se manifestam A coordenadoria de comunicação da Prefeitura de Petrópolis informou que o prefeito Rubens Bomtempo está recorrendo ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. A defesa lembrou que o processo de contratação do Banco Bradesco foi transparente, inclusive com o aval do legislativo municipal, e destacou que o próprio poder judiciário já deixou claro que o convênio não gerou qualquer vantagem pessoal. Segundo a assessoria de comunicação do município, os recursos provenientes do convênio foram empregados em uma das mais importantes obras realizadas na cidade: a de revitalização do Centro Histórico. O prefeito de Teresópolis, Arlei Rosa, reiterou que está à disposição do Ministério Público para prestar toda e qualquer informação sobre o seu patrimônio pessoal através da sua assessoria jurídica. Sobre os processos apontados no infográfico publicado na matéria, a produção da Inter TV entrou em contato com as assessorias de sete prefeituras. A prefeitura de Nova Friburgo respondeu que desconhece o processo de improbidade citado contra o prefeito Rogério Cabral. Já as prefeituras de Bom Jardim e de Macuco disseram que só podem responder ao assunto nesta quarta-feira (25), mas ainda não se manifestaram. A produção ainda não conseguiu contato com as prefeituras de Aperibé, Cachoeiras de Macacu e Santa Maria Madalena".
Fonte: G1.com / Site A serra.com
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