"De acordo com o delegado André Luiz Pinto Lourenço, titular da 112ª DP
(Carmo), o bando era monitorado há 45 dias. A droga vendida pela quadrilha a
viciados de classe média, vinha, por intermédio de mulas, do Complexo da Maré,
Zona Norte do Rio, e do Morro do Dedé, em Nova Friburgo.
Os usuários compravam droga por telefone e até os túmulos do cemitério
da cidade eram usados para esconder pinos e papelotes de cocaína. Em uma das
escutas telefônicas, o coveiro Luciano do Nascimento Costa, um dos integrantes
do bando, conversa com um viciado que pergunta se ele “enterrou ou escondeu (a
cocaína) no túmulo”.
Já Augusto César de Menezes Gondin, o Mamão, líder da quadrilha, cujo
apelido inspirou o nome da operação, segundo o delegado, aparece nas escutas
recebendo ligações nos mais diversos horários, inclusive de madrugada, com
pedidos de entrega de “pen-drive”, “ingressos”, “livros” e “apostilas”. Ele
entrega a droga na própria casa, de acordo com a polícia, mas também vai ao
encontro de seus ‘clientes’.
Foram presos:
-Augusto César de Menezes Gondin, o Mamão;
-Odenir das Graças Gonçalves Garcia;
-O coveiro Luciano do Nascimento Costa;
-Rodolfo
Gonçalves Garcia;
-Keila Cristina Albuquerque Cardoso;
-Wilton Pedro da Silva;
-Rildo da Silva Procópio,
-Miriam Cristina Silva dos Santos
-Charles Fernando da Silva Bastos e Wanderley de Oliveira, o Lelei, que foi preso na semana passada. Odivaldo Luiz Gonçalves está foragido."
-Charles Fernando da Silva Bastos e Wanderley de Oliveira, o Lelei, que foi preso na semana passada. Odivaldo Luiz Gonçalves está foragido."
POR: Alessandro Lo-Bianco
Todos os envolvidos estão na Unidade Prisional de Segurança Máxima Bangú, na Capital Carioca
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