Foto da ex-vereadora Daniela/Reprodução |
A vereadora foi morta no dia 17 de abril do ano passado, dentro do banheiro do Procon, local onde trabalhava. Na manhã do crime, Marcelo foi visto entrando no local. Testemunhas presenciais afirmam terem visto o suspeito percorrendo todo o trajeto que leva ao Procon. Disseram ainda que nenhuma pessoa desconhecida foi vista na proximidade. A cidade tem cerca de dois mil habitantes, o que reforça as declarações das testemunhas.
Segundo a delegada Alice Batello, responsável pelas investigações, ao perceber a chegada do marido, Daniela foi para o banheiro, a fim de que ninguém ouvisse a discussão do casal. Amigos da vítima relatam que durante as brigas, Daniela tinha o hábito de se trancar no banheiro com Marcelo para que ninguém os escutasse. A vereadora foi morta com um tiro na cabeça, disparado de uma pistola 380, possivelmente com um silenciador acoplado. Depois de 15 minutos, o suspeito saiu do estabelecimento pedindo socorro para a mulher.
Ainda de acordo com as investigações, Marcelo teria sido visto mexendo no celular da vítima. A suspeita é que ele tenha apagado as mensagens que a mulher trocava com um homem, com quem vinha se relacionando. Depois do crime, o suspeito foi para casa da mãe, tomou banho e lavou as roupas.
Testemunhas relatam que Marcelo era usuário de cocaína e ficava extremamente agressivo quando consumia a droga. A vítima era alvo constante das agressões do companheiro e por isso queria terminar o casamento de quase dois anos. Marcelo, por sua vez, não aceitava o término da relação. Os dois viviam na mesma casa, mas dormiam em quartos separados.
A descoberta do relacionamento extraconjugal de Daniela, seguido do pedido de separação, são apontados como as principais causas do crime. Marcelo foi preso no dia 23 de fevereiro, em um cerco policial montado próximo a Juiz de Fora e encaminhado para o presídio de Leopoldina.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Polícia Civil de Minas Gerais.
TEXTO E FOTO DE: www.facebook.com/ovigilantenoticias
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