quinta-feira, janeiro 06, 2022

MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS E AUTORIDADES POLICIAIS ESTIVERAM NO HOSPITAL SÃO SALVADOR EM ALÉM PARAÍBA NESTA QUINTA-FEIRA 06/01/2022

Foto: MPMG / reprodução


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Além Paraíba, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste e do Gaeco - Zona da Mata, cumpriu, na manhã desta quinta-feira, 6 de janeiro, mandados de busca e apreensão no Hospital São Salvador e em dois consultórios médicos localizados no município. A ação contou com o apoio da Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Saúde. 

O objetivo da operação é apurar a ocorrência de atividades ilícitas quanto ao tratamento inadequado conferido aos pacientes suspeitos ou com quadro confirmado de Covid-19 nas dependências do hospital. Há indícios de suposta sobreposição de jornadas de trabalho por parte de um médico, entre os plantões atendidos no Cento de Terapia Intensiva (CTI) do local e em seu consultório particular, situado nas dependências da própria entidade hospitalar. Conforme apurado, o médico atuou, a partir de julho de 2020, como plantonista do CTI do hospital e, ao mesmo tempo, atendeu a consultas particulares em seu consultório. 

O MPMG ainda apura a participação de um outro médico do hospital que teria tentado ocultar as irregularidades praticadas. 

Na operação desta quinta, foram recolhidos documentos e materiais que possam constituir elementos de prova na investigação.  

As diligências foram coordenadas pelos promotores de Justiça José Gustavo Guimaraes da Silva e Rodrigo Ferreira de Barros. Elas foram deliberadas em procedimento investigatório instaurado, em abril de 2021, pela promotora de Justiça Adriana Carvalho Pereira e Silva Costa, curadora da Saúde na Comarca de Além Paraíba. 

Interdição do CTI 

Ainda, por solicitação do MPMG, a Vigilância Sanitária Estadual realizou, nesta quinta, 6, inspeção em todos os setores do Hospital São Salvador para verificar se as escalas dos plantões médicos estavam sendo atendidas no momento da diligência. O órgão deliberou pela interdição cautelar do CTI, tendo em vista a ausência do médico intensivista responsável técnico da unidade no momento da visita e a falta de comprovação de comparecimento regular do mesmo à unidade.

Fonte: www.mpmg.mp.br

 "Através de áudios veiculados em grupos de WhatsApp e se demonstrando muito tranquilo, o médico Dr. Rafael Garcciolle, provedor do Hospital São Salvador, disse que a presença das Autoridades na Unidade Hospitalar é de praxe, uma vez, que denuncias (não citou quais) foram feitas. Disse também que a intervenção do Centro de Terapia Intensiva - CTI, se deu porque o médico responsável não se encontrava presente e que o trabalho dele é feito de forma remota. Disse ainda que todas as agendas relacionadas aos horários de atendimentos médicos e documentos solicitados foram entregues. Afirmou que, se fosse pedido previamente ele entregaria da mesma forma."

Também por meio de postagem em grupo de rede social, a Administradora do Hospital São Salvador Bethânia Reis de Souza, publicou:

"Boa tarde!

Como é de conhecimento de todos, houveram inúmeras denúncias contra o HSS  e hoje vieram averiguar, o que é o dever do Ministério Público. 

Foram todos muito cordiais! Impacta e cria o “bum” pq sempre que tem polícia e MP, parece ter coisa errada. Existem momentos que acho até importante acontecer, para ver que tá tudo certo. 

Todas as documentações foram entregues. 

Estamos tranquilos, cientes do ótimo trabalho que prestamos e vamo que vamo! 

O que entristece é que depois do tanto que trabalhamos ter esse tipo de situação “reconhecimento”, estamos em um momento de refresco (casos COVID em baixa) e não conseguimos ter paz!

Mas Deus vê e proverá!"

Reportagem Blog do Adenilson Mendes

ACESSE: www.minicash.com.br


 

 

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