Os católicos que participarem da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro serão hospedados em diversas casas de fiéis voluntários, mas também, em templos de outras religiões que optaram por receber os peregrinos.
Centros de umbanda, clubes judaicos, templos de igrejas evangélicas e anglicanas são alguns dos locais que receberão os jovens católicos que forem ao encontro do papa Francisco, entre os dias 23 e 28 de julho.
De acordo com o G1, a ideia dos líderes de cada uma das religiões mencionadas acima é usar a oportunidade para reforçar o diálogo entre os fiéis e combater a intolerância religiosa. Até o começo dessa semana, mais de 300 mil pessoas já haviam feito a inscrição para se hospedarem nesses locais.
"Eu vou acolher independente da religião, não tem diferenciação. O peregrino vem com o objetivo dele, de ver o papa e participar de uma ação. Eu, no meu espaço, vou abrigar apenas, não vou discutir religião", diz o umbandista Sebastião, que era seminarista católico antes de mudar de religião.
Um dos líderes evangélicos que abriram as portas para os peregrinos católicos, o pastor Silas Esteves – que é professor de teologia na Shiloh University, nos Estados Unidos e responsável pela Igreja Palavra Viva – diz que abrigará uma família italiana no acampamento mantido pela congregação na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro: "Na imaturidade, as diferenças causam distanciamento, mas as diferenças precisam causar a unidade. Cada parte diferente compõe o mesmo corpo. Somos diferentes, temos aspectos doutrináveis distintos, a forma de orar diferente, mas um mesmo corpo, o de Cristo", argumenta, antes de revelar que jejuou durante o conclave que elegeu o cardeal Jorge Mario Bergoglio ao pontificado.
Já o bispo da Diocese Anglicana do Rio de Janeiro, dom Philadelpho Oliveira afirmou que participará de um evento com o papa no dia 24, junto com outras lideranças anglicanas, e que aproveitará qualquer oportunidade que tiver de falar com Francisco para pedir diálogo por parte da Igreja Católica com as classes discriminadas e menos favorecidas.
"Gostaria que ele olhasse com carinho para os jovens marginalizados, que trabalhasse junto na questão da tolerância com os diferentes. Me parece que ele [o papa] é uma pessoa que caminha para essa direção", comenta dom Philadelpho, que hospedará jovens da Austrália, Canadá e Estados Unidos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Centros de umbanda, clubes judaicos, templos de igrejas evangélicas e anglicanas são alguns dos locais que receberão os jovens católicos que forem ao encontro do papa Francisco, entre os dias 23 e 28 de julho.
De acordo com o G1, a ideia dos líderes de cada uma das religiões mencionadas acima é usar a oportunidade para reforçar o diálogo entre os fiéis e combater a intolerância religiosa. Até o começo dessa semana, mais de 300 mil pessoas já haviam feito a inscrição para se hospedarem nesses locais.
"Eu vou acolher independente da religião, não tem diferenciação. O peregrino vem com o objetivo dele, de ver o papa e participar de uma ação. Eu, no meu espaço, vou abrigar apenas, não vou discutir religião", diz o umbandista Sebastião, que era seminarista católico antes de mudar de religião.
Um dos líderes evangélicos que abriram as portas para os peregrinos católicos, o pastor Silas Esteves – que é professor de teologia na Shiloh University, nos Estados Unidos e responsável pela Igreja Palavra Viva – diz que abrigará uma família italiana no acampamento mantido pela congregação na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro: "Na imaturidade, as diferenças causam distanciamento, mas as diferenças precisam causar a unidade. Cada parte diferente compõe o mesmo corpo. Somos diferentes, temos aspectos doutrináveis distintos, a forma de orar diferente, mas um mesmo corpo, o de Cristo", argumenta, antes de revelar que jejuou durante o conclave que elegeu o cardeal Jorge Mario Bergoglio ao pontificado.
Já o bispo da Diocese Anglicana do Rio de Janeiro, dom Philadelpho Oliveira afirmou que participará de um evento com o papa no dia 24, junto com outras lideranças anglicanas, e que aproveitará qualquer oportunidade que tiver de falar com Francisco para pedir diálogo por parte da Igreja Católica com as classes discriminadas e menos favorecidas.
"Gostaria que ele olhasse com carinho para os jovens marginalizados, que trabalhasse junto na questão da tolerância com os diferentes. Me parece que ele [o papa] é uma pessoa que caminha para essa direção", comenta dom Philadelpho, que hospedará jovens da Austrália, Canadá e Estados Unidos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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